Moonlight: Sob a Luz do Luar (2016) [Crítica]

De vez em quando  aparecem muitos filmes indicados ao OSCAR com produções de orçamento mais baixo, mas nem por isso deixam de ser bacanas de se ver. Lembro do “Paciente Inglês” (1996) ter arrebatado 9 estatuetas na época e foi um dos primeiros filmes dessa leva que agora chamam de “produção independente”. De lá pra cá podemos ver em quase todas as cerimônias algum filme desse segmento concorrendo com outros bluckbusters de peso, até mesmo levando os prêmios principais. Recentemente temos: “Boyhood” (2014), “Nebraska” (2013), “Argo“(2012), “Indomável Sonhadora” (2012), entre muitos outros.

Moonlight concorre com 8 indicações, mas um dos pontos fortes do filme está na edição que conta a história em 3 momentos da vida de um afro-descendente americano que vive no lado pobre de Miami. Enquanto procura encontrar seu lugar no mundo, ao mesmo tempo que tenta não entrar em conflitos com os colegas da escola, Chiron segue numa busca interna sobre sua homosexualidade.

Tirando o fato do roteiro tratar sobre essa questão, o filme é um romance que não traz muita novidade. É mais uma quebra de TABU para Hollywood, pois mostra agora dois personagens “negros” numa relação homoafetiva. Já vimos uma relação semelhante em “O Segredo de Brokeback Mountain” (2005), mas num cenário diferente!

Mahershala Ali está muito bem no papel, mas acredito que fique somente com a indicação devido ao tempo curto que o personagem aparece no filme. Naomie Harris, apesar de ter uma presença maior na tela, também deve ficar apenas com a indicação.

Quem gostou dos filmes independentes que citei anteriormente, irá gostar desse! Mas é um filme para ver sem muita expectativa!

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Nota: 7