Homem- Formiga e a Vespa | Crítica

Atores com Paul Rudd são marcados por um tipo de papel. No caso dele, são comédias românticas com uma mensagem positiva costurando a trama. Pode ser uma “âncora” na carreira de alguns ou uma oportunidade de sempre ser lembrado.

Então quando ele interpreta Scott Lang – um ex-ladrão de bom coração que assume o traje do Homem-Formiga para ajudar Hope (Evangeline Lilly) e o Dr. Pym (Michael Douglas) em mais uma missão – você pensa que ele é o cara certo para o papel.

Nesta segunda aventura de Lang, ele continua se equilibrando entre as responsabilidades como herói e sua vida pessoal pra lá de complicada. O filme – apesar de um spin off – transcorre paralelamente à Vingadores: Guerra Infinita (2018) e como não é surpresa pra ninguém, traz nas cenas pós-créditos novas pistas de como será a conclusão da saga.

O elenco repleto de nomes conhecidos garante que todos os personagens ajudam a contar uma estória leve e divertida. Como um Eu Te Amo, Cara (2009) com super-poderes.

Seu fiel amigo Luis (Michael Penã) e o gângster Simon (Walton Goggings) garantem as melhores piadas. E a sempre bela e talentosa Michelle Pfeiffer está perfeita em sua participação como Janet Van Dyne (mãe de Hope e a primeira Vespa). Impressiona a qualidade do “CGI de rejuvenescimento” na cena flashback com Michael Douglas  – e te faz pensar qual o limite para essa tecnologia.

A decepção fica por conta da vilã Ava / Fantasma (Hannah John-Kamen ), do agente Jimmy Woo (Randall Park) e do Dr. Foster de Laurence Fishburne. Personagens tão ruins que quase estragam o filme. Mas se antagonistas ruins fossem motivo para não ir ao cinema, coitada da Marvel, não é?

Apesar disso,  o longa vale o ingresso – é bem melhor que o primeiro. Um “cine pipoca” para divertir a família inteira e amenizar a crise de abstinência dos fãs dos Vingadores até 2019.

Nota Cinectus: 7,0