Inumanos (2018) | Crítica

Os Inumanos são alguns dos personagens mais “alternativos” criados por Stan Lee e Jack Kirby. Basta imaginar um povo cuja familia real é composta por uma rainha com cabelos fortes como aço, um rei que destrói predios com um grito, um primo homem-peixe e o chefe da guarda com cascos. E se já não fosse “diversificada” o bastante, o pet deles é um cachorro gigante com poder de teletransporte. Tudo isso em Attilan, cidade-estado na Lua protegida por um domo que a torna invisível aos humanos.

Viagem demais para você? Mas se não os conhece dos quadrinhos da MARVEL, acredite que funcionava muito bem nas HQs – com diversas aparições no “universo” dos Vingadores.

A trama gira em torno do confronto do rei Raio Negro (Anson Mount da excelente  Hell On Wheels) com seu irmão Maximus (Iwan Rheon, o Ramsay Bolton de G.O.T.) pelo trono de Attilan.

A série da rede americana ABC (disponível na Netflix) teve estreia balada, com direito a exibição de um piloto nos cinemas. Mas infelizmente para os fãs, foi cancelada após a primeira temporada na última leva de cortes da TV americana.

E após assistir os 8 episódios – usando o fast foward do controle remoto muitas vezes – temos que dar razão à emissora.

Inumanos partiu sem deixar saudades.

Roteiro simplório, interpetações sem brilho, monólogos chatíssimos de Maximus e o melhor ator, Anson Mount, fica calado a série inteira. Sério, poderiam ao menos ter colocado a voz dele em off para representar a telepatia do personagem.

Nosso conselho é que se você não for muito fã dos quadrinhos, não perca seu tempo.

Nota Cinectus: 4,5