Deadpool 2 (2018) | Crítica | Cinectus já conferiu

O primeiro Deadpool (2016) foi um sucesso inesperado: um personagem pouco conhecido e que graças a uma boa mistura de ação e comédia agradou em cheio ao público. Arrebentou nas bilheterias com a maior abertura de todos os tempos para um filme com censura até 17 anos, faturando US$ 132,4 milhões de um total de mais de US$700MM. O segundo filme começou bem, estreando nos EUA e Canadá com US$125 milhões e ótimas avaliações da crítica.

Mas na nossa opinião, os números corroboram que o filme é inferior ao primeiro, principalmente pelo roteiro previsível e cheio de clichês. Há até uma mea-culpa quando Ryan Reynolds insere o “caco” proposital que a piada é fraca por preguiça do roteirista.

Zoeira ou crítica, a verdade é que com 20 minutos de filme você já sabe o que vai acontecer nas próximas 2 horas.

O que salva a grana do ingresso é o timming de comédia que Ryan Reynolds empresta ao personagem. Algumas piadas são mesmo hilárias – #AZoeiraNuncaAcaba.

Quando aos demais personagens, com exceção de Josh Brolin – excelente como Cable – os coadjuvantes Brad Pitt , Terry Crews , Bill Skarsgard , T. J. Miller e até a brasileira Morena Baccarin aparecem muito pouco. Um desperdício!

Para completar, não falta um dos problemas de todos os filmes dos X-Men: um bom personagem que é trazido para as telas da pior forma possível. E assim o Fanático, irmão psicopata do Professor X, se juntou à Anjo, Noturno, Ciclope, Colossus, Dentes de Sabre etc.

Talvez tenha sido a armadilha dos trailers que induzem a mesma pegada do primeiro, mas o foco na zoeira acabou frustrando nossa expectativa com o Deadpool 2. Resta conferir o tom do provável terceiro filme do herói com o grupo X-Force.

Será mais para as comédias de ação de Jackie Chan ou para o lado zoeira da Marvel de sucessos como Guardiões da Galáxia (2014) e Thor: Ragnarok (2017)?

Nota Cinectus: 7,0