WiFi Ralph: Quebrando a Internet | Crítica

A continuação de Detona Ralph (2012) coloca o herói “miolo mole” e sua parceira Venellope mergulhados no mundo fascinante da internet.

A exemplo de outros filmes da Disney/Pixar, temos os heróis lidando de forma lúdica com temas adultos como amizades separadas pela vida, a inutilidade de boa parte do conteúdo da internet e até morte (seu jogo ficar obsoleto).

Como em outras franquias do estúdio, o segundo filme tenta “amadurecer” junto com a audiência do original – o público-alvo não são crianças de 5 a 8 anos, mas sim as que tinham 5 anos em 2012. A maioria das piadas só usuários mais experientes de internet vão entender. Não que os menores fiquem entediados, mas vão perder algumas risadas.

E quando comparamos com o primeiro filme, “amadurecimento” é a melhor definição: além da evolução natural da qualidade da animação, o roteiro também é mais rico e explora melhor o relacionamento de Ralph e sua melhor amiga – que se envolvem em aventuras mais complicadas.

A julgar pela resposta do público brasileiro – que correu para conferir e colocou o filme em 1º nas bilheterias – não vai demorar muito termos novas aventuras da turma do arcade.

Nota Cinectus: 7,5