08/02/2017 - Cinectus
The Man in The High Castle (2015) -Obergruppenführer é mal: Pega um, pega geral [Crítica]
A Amazon vem apostando sério no conteúdo próprio para competir não apenas com Netflix como também com os tradicionais estúdios de Hollywood. Se não bastasse o sucesso de Manchester à Beira-Mar (2016) [Crítica], o time de Jeff Bezos trouxe para as telas a adaptação do best seller homônimo de Philip K. Dick, que nos mostra uma realidade alternativa onde o Eixo venceu a 2ª Guerra Mundial.
Como o acaso não existe, o produtor da série é ninguém menos que Ridley Scott, que já adaptou outra obra de Dick “Do Androids Dream of Electric Sheep“, que a galera ligada no Cinectus está cansada de saber que deu origem à agora franquia Blade Runner 2049 [Trailer] [News]. Spoiler: A presença de um japonês fazendo origami, não é casual.
A produção da série é impecável. Uma atenção aos detalhes mais sutis de um hipotético melting pot americano-japonês-alemão impressionam. A Berlin retratada nos últimos episódios da segunda temporada lembra a Roma da versão original de Ben-Hur (2016) [Crítica].
Quanto ao elenco, se destacam Rufus Sewell (Obergruppenführer John Smith – líder do Reich no EUA), Joel de la Fuente (Inspetor Kido, da polícia japonesa) Cary-Hiroyuki Tagawa (Ministro Tagomi) e Alexa Davalos, que interpreta a heroína Juliana Crain. Rufus Sewell e Cary-Hiroyuki Tagawa roubam a cena em algumas tomadas passando toda a emoção do personagem apenas com a expressão facial.
O detalhe negativo é a narrativa lenta dos primeiros episódios, mas nada que um pouco de paciência e o uso do botão de avançar 10s do app do Amazon Prime não resolvam. Dica: a sonífera abertura dura intermináveis 95s – depois que assistir a primeira vez, basta clicar 9x e Edelweiss vai cantar em outra freguesia.
Por falar no app, este funciona muito bem na reprodução linear e ao retomar a partir de um ponto. O serviço custa US$2,99/mês pelos primeiros 6 meses e possui a desvantagem de parte do conteúdo estar disponível apenas com legendas em inglês. Mesmo assim, dado o baixo valor e a ausência de fidelização, vale experimentar.
Reserve um pouco de tempo para esta série – ela vale a pena!
Nota: 8,5
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