15/01/2019 - Cinectus

Star Trek – Discovery | Crítica

Esta série da franquia Star Trek é focada em Michael Burnham (Sonequa Martin-Green) membro da Frota Estelar com perfil único: orfã após os pais serem mortos em um ataque Klingon, foi criada por Vulcanos e se formou com mérito na academia militar. Para os Trekkers, é como se ela fosse filha de Kirk com a Tenente Uhura, criada por Spock e treinada por Khan. Impetuosa como o pai, com o conhecimento técnico da mãe, a lógica vulcana e as qualidades de combate do vilão. E com todas as dificuldades que um perfil como esse traz.

A série é um prequel da série de TV original e também do filme de Star Trek (2009), com os Klingons ainda divididos e em embate constante com a expansão da Federação.

E ao longo dos 15 episódios da primeira temporada, acompanhamos a tripulação da nave Discovery tentando impedir uma guerra enquanto Dr. Paul (Anthony Rapp – excelente no papel) desenvolve uma forma revolucionária de transporte que colocaria a Frota Estelar em grande vantagem.

E como esperado em uma série da franquia, temos muita ação, alienígenas dos mais diferentes tipos e os constantes dilemas morais – tudo que os Trekkers curtem!

Além de Michael e Paul, os personagens Saru (Doug Jones o anfíbio de A Forma Da Água) e a klingon L’Rell (Mary Chieffo), também agradam muito no que se tornou marca registrada da franquia: povos com culturas e motivações distintas, invariavelmente em conflito. Qualquer semelhança com as atuais “criaturas” da Terra não é mera coincidência.

E de certa forma até coloca uma luz diferente nos Klingons – sempre apresentados como grandes vilões – e que talvez não sejam tão maus assim. Olhando com cuidado, há terráqueos piores na trama.

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A segunda temporada estreia dia 18/Jan e contará com dois personagens emblemáticos: Spock (Ethan Peck) e Capitão Pike (Anson Mount, de Inumanos (2018)).

Estamos na expectativa que a série mantenha a pegada e evolua com a chegada da tripulação da SS Enterprise anterior a James Kirk.

Nota Cinectus: 7,5

One Comment

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