25/10/2018 - Cinectus
Solo: Uma História Star Wars (2018) | Crítica
Han Solo é um daqueles personagens emblemáticos, que não apenas se tornaram ícones do cinema como mudaram a carreira dos atores que os interpretaram. Então é natural que a Disney o aproveite em um spin-off contando sua estória antes de Harrison Ford assumir o papel.
A história se passa entre Star Wars: Episódio III – A Vingança dos Sith e Rogue One – Uma estória Star Wars – com o Império ampliando seu domínio sobre a galáxia, alguns focos de resistência e grupos de ladrões e contrabandistas tentando fazer fortuna. Em meio a este “velho oeste espacial”, encontramos o jovem Han Solo tentando sobreviver e faturar alguns créditos.
E para não ficar enrolando você que acompanha o Cinectus, vamos ao tradicional O que curtimos, O que NÃO curtimos e o Poderia ser melhor.
Curtimos
Alden Ehrenreich – fiel à interpretação de Harrison Ford, não tentou inventar e colocar “a sua visão” do personagem;
Woody Harrelson como Beckett – muito bem no papel de mentor do herói. Lembra o Han Solo que cohecemos antes de se juntar à Rebelião em Star Wars: Episódio 4 – Uma Nova Esperança
Links e referências – Todas as características marcantes do personagem são explicadas: Como conheceu Chewbacca, Como conseguiu a Millenium Falcom em um jogo de cartas, como se tornou um piloto tão bom e até como acabou trabalhando para o gangster Jabba.
Cenas dos próximos capítulos – Se confirmado o esperado filme contando a vida de Obi – Wan no período entre os Episódios III e IV, o cenário já está pronto, inclusive com espaço para um inesperado crossover entre os filmes e as animações Star Wars: The Clone Wars e Star Wars Rebels
Não Curtimos
O Lando Carlissian de Donald Glover – ficamos sem saber se o roteiro foi mal escrito ou se o criativo ator quis reinventar a roda. O resultado é sem graça demais.
O vilão Dyden Vos de Paul Bettany – Clichê toda a vida, passa o filme fazendo pose de badass e termina mais pra bandido de segunda.
Poderia ser Melhor
Thandie Newton – merecia ser mais bem aproveitada. Faz quase uma “ponta” no filme.
Relacionamentos – Tudo muito rápido. Han Solo mal conhece Beckett e já parte com ele para uma missão suicida. Mesma coisa como Chewie, com 5 minutos que se conheceram já são BFFs. Não há o processo de construção da amizade entre eles. Fica meio capenga.
Em resumo, Solo: Uma História Star Wars (2018) é um bom filme e que agrega à franquia. O fraco retorno de bilheteria foi injusto na nossa opinão. Mesmo não sendo um dos melhores, vale o ingresso.
Nota Cinectus: 7,5
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