29/02/2020 - Cinectus

Ragnarok | Crítica

Esta série da Netflix se passa em uma cidade pequena e pacata mas que esconde segredos sinistros. Um adolescente tímido recém-chegado percebe essa atmosfera e usando seus poderes sobre-humanos recém descobertos, enfrenta a família que controla a cidade de Edda, no interior da Noruega.

Obviamente nosso herói Magne (David Stakston) tem uma queda pela mesma menina que flerta com o popular filho da família Jutul. Ele se sente totalmente deslocado na escola e faz amizade com a pouco popular Isolde (Ylva Bjørkaas Thedin).

Para completar as dificuldades de Magne, sua mãe trabalha na empresa da família Jutul e seu irmão é meio bad boy e não dá a mínima para sua “missão”.

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Então já deu, melhor não perder seu tempo com essa série clichê, certo?

Não é bem assim. a série tem algumas coisas bem legais e que muita gente vai curtir:

Ambientação: A fícticia cidade de Edda é cercada de uma natureza belissisma. Ponto para a fotografia e também para a boa trilha sonora que ajuda a criar o look and feel da série;

Pés no chão: Ao contrário da maioria das séries onde foco dos adolescentes é quem será a “Rainha do Baile” ou o valentão que pratica bullying com os outros garotos, aqui um tema importante é o impacto nocivo do homem no planeta e o debate sobre meio ambiente. Além disso, a pegada é a de heróis e vilões “da vida real“, uma tendência que vem crescendo, vide The Boys da Amazon Prime Video;

RAGNAROK: A lenda nórdica sobre o fim do mundo após uma batalha entre Deuses e Gigantes ganha uma abordagem atual. Os interesses das grandes corporações são os Gigantes e os defensores do meio ambiente os Deuses. Não espere nada próximo de Thor: Ragnarok (2017), mas preste atenção à várias referências à Thor, Odin e até Loki;

Vilãs que empolgam: Se o herói Magne (David Stakston) tem pouco carisma, as perigosas mulheres da família Jutul, Saxa (Theresa Frostad Eggesbø) e Ran (Synnøve Macody Lund) roubam a cena.

Não que esses pontos bons escondam totalmente o tom arrastado dos primeiros episódios, mas a série tem potencial e deixa em aberto uma segunda temporada promissora, mais focada no duelo Deuses x Gigantes.

Por isso recomendamos uma conferida. Como são apenas 6 episódios, caso ache os primeiros muito arrastados, pule um ou dois e vá direto para os dois últimos.

Nota Cinectus: 6,5

2 Comments

  1. […] A série “I’m Not Ok With This” da Netflix tem nos adolescentes seu público-alvo e se assemelha a uma dezenas de outras que focam nos dilemas e dificuldades desta fase. A trama gira em torno de descoberta da sexualidade, conflito com os pais e a busca por se adequar à realidade em que vivem. Só que para complicar a vida de Sydney (Sophia Lillis) ela vai aos poucos descobrindo que possui super poderes, o que também não é nenhuma novidade – nada que já não tenha sido mostrado em várias outras séries como Ragnarok. […]

  2. […] Price  da série teen Ragnarok foi mantido na produção assim como praticamente todo o elenco, o que garante que a nova […]

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