Patriot (2015) | Crítica

Quando foi divulgado o trailer  desta série do Amazon Studios, nossa expectativa era de uma trama com personagens bem elaborados e doses certas de ação e humor negro (Patriot – Nova série da Amazon).

Infelizmente, a primeira temporada não fez jus à nossa expectativa. Longe de ser uma série ruim, mas se em The Man in The High Castle (2015) você usa regularmente o comando de avançar 10 segundos, acompanhar a desventuras de John Tavern/Lakerman (Michael Dorman) exige dedo no gatilho para não dormir.

As poucas cenas de ação são muito boas. A primeira e até a segunda vez que o protagonista canta são hilárias. Mas depois vai ficando cansativo. E como o roteiro não te ajuda a entender o porquê de John ser como ele é, sua expressão impávida diante das situações mais bizarras faz parecer que o ator não consegue transparecer emoção – o que sabemos que não é verdade – é tudo proposital.

Talvez o único personagem com início, meio e fim seja o chefe de John na McMillan Company, Leslie Claret (Kurtwood Smith – excelente), e que mesmo assim tem um season finale pra lá de sem graça.

Também ótimo está Michael Chernus interpretando Edward “Cool Rick”, o irmão do herói e que participa das sequências mais divertidas da série. Mas é outro personagem pouco explorado e com season finale morno.

Com a segunda temporada sendo liberada em 9/Nov e um trailer bem bacana, ainda temos esperança de que os roteiristas leiam o livro que é quase um personagem da série “The Integral Principles of the Structural Dynamics of Flow” e aprendam sobre o complicado processo de levá-la de A (boas ideais) para B (não consigo parar de assistir).

Nota Cinectus: 7,0