15/08/2017 - Cinectus

Ozark (2017) – [Crítica]

Então é isso… podemos dizer que a NETFLIX conseguiu lançar uma das melhores séries sobre “problema familiar” (#SQN) desde “Breaking Bad” (2008). Como manter a família sempre unida quando ela está envolvida até o pescoço com o mercado de narcotráfico e lavagem de dinheiro?

Jason Bateman e Laura Linney protagonizam toda a série com momentos nada comuns ou românticos para um casal com filhos crescidos, tiradas sarcásticas da narrativa e um humor negro peculiar nos diálogos durante as situações mais adversas.

O elenco de coadjuvantes ajuda bastante e cada papel é fundamental em algum momento dessa primeira temporada, ninguém está lá de bobeira ou a passeio! E isso só enriquece a qualidade da direção e produção que – se conseguir manter esse ritmo – só tende a crescer e dar continuidade às novas temporadas!

Nota: 9

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Uma das maiores comparações possíveis de se fazer com Ozark é Breaking Bad. Ambas as séries, de fato, tratam de bons homens que acabam comprometidos em situações complicadas envolvendo narcóticos. Porém, apesar das semelhanças, há também muitas diferenças entre as duas produções – a principal sendo, talvez, a posição em que Marty Byrde (Jason Bateman) se encontra. Walter White era um químico especialista na produção de metanfetamina, enquanto Marty se envolve com o cartel mexicano em um papel muito mais secundário, trabalhando como o lavador de dinheiro para o perigoso Del (Esai Morales). E é bem na dúvida e insegurança do cartel que Ozark acontece.

(…)

Retornando à comparação de Ozark com Breaking Bad, não dá pra dizer que elas são tão parecidas assim, mas também não pode-se dizer que são opostas. Cada uma tem sua própria identidade – e apesar de Ozark não ter o esmero visual que Breaking Bad tem, vale a pena conferir a nova série da Netflix, que caminha nos mesmos passos do programa de Walter White. (Omelete)

 

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