Os Incríveis 2 (2018) | Crítica

No primeiro filme de 2004, conhecemos a família Incrível, com seus poderes e obrigada a viver uma vida pacata para não serem descobertos após uma lei que baniu todos os super-heróis. Até que um vilão vingativo se aproveita de uma crise existêncial do pai para colocar toda a família em perigo.

Desta vez, Beto (Sr. Incrível) é o “herói do lar” enquanto Helena (Mulher Elástica) está em destaque enfrentando um novo vilão com um plano brilhante que coloca não só a família, mas toda a cidade em perigo.

Além das evoluções técnicas naturais da animação – afinal de contas são 14 anos entre as duas produções – esta mudança do foco, além de atender a necessidade de contar mais estórias infantis com as mulheres no centro da narrativa, deu espaço para os outros personagens serem melhor trabalhados, inclusive o corajoso porém atrapalhado pai-herói.

Todos estão mais interessantes, cada um com suas característas e situações cômicas típicas do menino Flexa, da adolescente Violeta e do “tio” Gelado, o melhor amigo da família. Até o vilão é melhor trabalhado que o chato Síndrome do primeiro longa.

Mas quem rouba a cena é o bêbe Zezé, com seus poderes malucos e atitude rock and roll. As melhores cenas são suas, inclusive quando a “tia” Edna precisa cuidar dele para que o Sr. Incrível vá perseguir os vilões – é hilário!

Então aproveite e vá com o seus pequenos ao cinema. Mesmo que você não tenha filhos, peça “emprestado” uma sobrinha, uma prima, o filho do vizinho. É diversão garantida!

Dica do Cinectus para Brad Bird (diretor da franquia e do também ótimo Ratatouille (2007)): antes do terceiro filme, faça um curta com o bêbe Zezé para a próxima produção da Disney/Pixar.

Nota Cinectus: 8,0