O Lar das Crianças Peculiares (2016) [Crítica]

É desse tipo de trabalho que eu gosto no Tim Burton. Já estava cansando dos remakes, continuações ou desenhos sempre com Johnny Depp protagonizando os personagens. Aqui o diretor de tantos outros sucessos como “Os fantasmas se divertem” – 1988, “Edward-Mãos de Tesoura” – 1990, “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça” – 1999,  constrói o universo da maneira que mais gosta e fica bem à vontade ao fazê-lo.

Burton abusa de elementos, cenários e seres estranhos, assim como momentos surrealistas e um tanto macabro. Acho que até para uma criança de 12 anos, algumas cenas podem chocar. “Com essa mistura de brincadeira de crianças e pesadelos, O Lar das Crianças Peculiares mostra um Tim Burton menos preocupado em se exibir e mais atento à diversão do público. O filme desperdiça alguns personagens e questões de potencial, mas entrega uma aventura de estética e ritmo condizentes com a proposta do livro de Ransom Riggs.” (Omelete)

Quando Jacob (Asa Butterfield – o garoto de outros dois filmes de fantasia “A Invensão de Hugo Cabret” – 2011 e “O Jogo do Exterminador” – 2013) descobre pistas para um mistério que se estende ao longo do tempo, ele encontra o lar da senhorita Peregrine para crianças peculiares. Mas o perigo se aprofunda depois que ele começa a conhecer os moradores e aprende sobre seus poderes especiais.  Eva Green está excelente como protagonista e Judi Dench  – mesmo fazendo uma ponta – sempre consegue roubar as cenas em que aparece. Outro ator que ficou bastante icônico e bem à vontade no papel foi Samuel L. Jackson como o malvado Barron.

Nota: 7,5

Laços de Continuidade: Não há. Baseado nos livros de Ransom Riggs

Clasificação: Aventura, Drama, Família, Fantasia

Filmes de universos em fantasia: Os fantasmas se divertem (1988), A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999), A Invensão de Hugo Cabret (2011), A Historia sem fim (1984), Krull (1983), Labirinto (1986), Willow, Na Terra da Magia (1986)

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