15/06/2020 - Cinectus

O Contador (2016) | Crítica

Toda vez que vamos assistir um filme com Ben Affleck já imaginamos um personagem muito parecido com qualquer outro de qualquer outro filme de Ben Affleck. Definitivamente ele atua em loop… 🙂 Enfim, preferimos vê-lo como diretor atrás das câmeras (“Argo“, 2012) ou roteirista (“Gênio Indomável“, 1997) do que como ator na frente delas. Porque fora alguns aspectos da sua interpretação de Batman ou o de “Garota Exemplar” (2014), ele é só mais um ator esforçado…

Mas independente da atuação do ator, o filme por si só se mantém muito bem no clássico estilo investigativo, inteligente, triller e, claro: “porradeiro”. Talvez a graça do filme seja mesmo não levar tão a sério o que parecia ser a princípio nos trailers. Seu colega Matt Damon já havia começado antes uma franquia nessa mesma linha, Jason Bourne.

Na trama Affleck vive o competente contador Christian Wolff. Graças a uma educação rígida do pai militar, ele sabe se defender, mesmo exibindo traços do espectro do autismo. Entre seus clientes, alguns estão na mira da Receita Federal americana – incluindo criminosos.

A direção de Gavin O’Connor  acaba mostrando outras facetas do protagonista e seus clientes e não deixa o espectador com aquelas dúvidas comuns em filmes mais rasos. Você não fica se perguntando o porquê dos personagens fazerem o que fazem. Entre os coadjuvantes, dois que curtimos demais J.K. Simmons (Whiplash) e Jon Bernthal (Justiceiro), tornam “O Contador” um filme melhor do que a média no estilo “sujeito pacato que vira Rambo“.

Nota: 7,5

Classificação: Ação, Crime, Drama

Filmes “porradeiros” parecidos: Todos da franquia de Jason Bourne, “Taken” (2008) e suas sequências, “Jack Reacher” (2012)

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