Fome de Poder (2017) [Crítica]

É legal ver que Michael Keaton continua sendo um excelente ator depois de tantos altos e baixos. Aqui ele interpreta ninguém menos que Ray Kroc, co-fundador da maior rede de fast food do mundo. São quase 2 horas de filme contando como Ray conseguiu transformar uma ideia boa em algo muito lucrativo, não se preocupando em escancarar a ambição, persistência e o preço que se paga para chegar aonde quer, mesmo depois dos 52 anos.

Como todo filme baseado em uma história real (não chega a ser uma cinebiografia), há momentos em que a licença poética entra para formar um “conjunto” que faça sentido na narrativa, mesmo que para isso você atropele (ou acelere) algumas etapas no tempo. A relação de Ray com os irmãos Maurice e Richard McDonald é inicialmente contagiante e depois torna-se tensa, como qualquer relação social quando o dinheiro vira um problema e não uma solução!

É um filme interessante do ponto de vista histórico ao contar como surgiu esse império chamado MacDonald’s.

Vale a pena conferir!

Nota: 7,5

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