23/09/2019 - Cinectus
Divaldo: O Mensageiro da Paz | Crítica
O Cinectus foi conferir e se emocionar com a cinebiografia do médium e trabalhador social Divaldo Franco.
A obra conta da infância em Feira de Santana – BA até a idade adulta em Salvador e o início do trabalho que originou a obra social Mansão do Caminho. Como é praxe em biografias, concluiu com um resumo impressionante do trabalho de Divaldo, seja em livros publicados, palestras e o mais importante: pessoas atendidas pela instituição.
É um filme sobre o poder arrebatador do amor. O amor em sua forma mais pura, incondicional. Aquele amor que não escolhe raça, credo ou condição social. O amor caridoso, porque como ele mesmo frisa: “Sem caridade não há salvação“.
Ao olhar dos que conhecem, mesmo que superficialmente, a doutrina espírita, Divaldo é um bálsamo. Uma luz esperançosa de um ser humano comum que dedicou sua vida à caridade. E a produção faz jus ao biografado. O roteiro é bem amarrado, com uma curva dramaturgica bem costurada, elenco afinado e direção ligeira de Clovis Mello, com toques de humor, bem característico de Divaldo. Para os que são simpáticos ao tema mas ainda conhecem pouco, é uma maneira leve de se aprofundar.
No elenco destaque para Ghilherme Lobo (que já havia se destacado em Hoje Eu Quero Voltar Sozinho ) e Laila Garin (a Marcela da série da Netflix 3%). O primeiro transmite todos os conflitos e dificuldades de um jovem diante de missão tão grandiosa e a atriz traz uma interpretação emocionante do adjetivo mãe.
De qualquer forma, é sempre uma inspiração voltar para casa do cinema com uma mensagem positiva de esperança.
Nota: 9,0 (para espíritas e simpatizantes) / 8,0 (público em geral)