15/01/2019 - Cinectus

Bohemian Rhapsody | Crítica | Majestoso como deveria ser

Roteiros sobre a vida de Fred Mercury já estavam circulando nos bastidores de Holywood desde a década de 90. Contudo,  Sacha Baron Cohen, que era o mais cotado para representar o artista na época, foi vetado pela própria banda que disse  que o filme deveria ser do grupo Queen como um todo e não somente de Fred.

O roteiro ainda passou por vários diretores antes de chegar às mãos de Brian Singer, que mesmo com muitos problemas no set de filmagens (e sendo substituído no final de todo processo por Dexter Fletcher), nos apresenta um filme espetacular, que renova nossa esperança de que Singer ainda consegue emocionar o público.

Sucesso de público e crítica, Bohemian Rhapsody está entre os melhores filmes do ano, já concorrendo com 2 indicações ao Globo de Ouro (Melhor ator, Melhor Filme Drama) entre outras dezenas de premiações, dentro e fora de Holywood. Rami Malek  faz um show à parte dentro da história, pois sua personificação de Fred Mercury está excepcional, e com a ajuda dos efeitos visuais junto com a mixagem e edição sonora, parece que estamos vendo um verdadeiro Show do Queen. É claro que sentimos falta de muitas músicas da banda, mas não é um filme musical, portanto, a seleção foi impecável!

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É certo também que o filme possui algumas “licenças poéticas” como passagens que não foram da forma como aconteceu, ou dentro de uma linha de tempo descompassada, mas não prejudica em nada a beleza da obra. Tivemos ainda a participação especial de Mike Myers como um produtor da banda que nunca existiu, porém não deixa de ser uma bela homenagem ao ator que, em 1992 (1 ano após a morte de Fred Mercury), homenageou a música Bohemian Rhapsody (1975) na cena clássica dos roqueiros dentro do carro. O filme foi um sucesso entre a galera mais adolescente da época e colocou Bohemian Rhapsody entre as músicas mais escutadas daquele ano, 16 anos depois.

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Quando vemos um filme assim, é como estivéssemos viajando num Delorean e voltando no tempo, curtindo a banda e as músicas como se fosse ontem… ou hoje!

Nota Cinectus: 9

2 Comments

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