12/04/2017 - Cinectus

Anabelle (2014) [Review]

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Devemos confessar que com tudo apagado quando aparece o “coisa ruim” dá um certo cagaço! Mas apesar dos ótimos sustos em momentos inesperados, Annabelle não consegue chegar no mesmo patamar do excelente “Invocação do Mal” (2013) e “Invocação do Mal 2” (2016).

A história da boneca amaldiçoada é contada desde o início, já deixando transparecer que poderia haver uma continuação para fazer um elo entre os dois filmes!

James Wan tem dois superpoderes na indústria cinematográfica: assustar e transformar módicos orçamentos em franquias lucrativas. Desde 2004, com Jogos Mortais, seu toque de Midas segue agregando valor a filmes baratos, criando novos parâmetros para relação entre investimento e retorno financeiro em Hollywood.

Depois de Invocação do Mal (uma bilheteria de US$ 318 milhões para um orçamento de US$ 20 milhões), nada mais natural do que continuar a explorar a nova fonte de sucesso. Desta vez, além da continuação, prevista para outubro de 2015, Wan resolveu diversificar, explorando em um derivado as origens da boneca vista no início do filme sobre os demonólogos.

Como sua origem previa, Annabelle não é um produto original. Ainda assim, seu resultado é satisfatório. Chega aos aguardados sustos, mesmo que muitas vezes trapaceando pela manipulação da altura do som, e tem algumas cenas memoráveis (a melhor delas infelizmente desperdiçada nos vídeos de divulgação). O terceiro ato, porém, é preguiçoso. O roteiro de Gary Dauberman escolheu um caminho didático e cristão para fechar a história que já tinha como desfecho certo uma caixa de vidro devidamente abençoada no museu de Ed e Lorraine Warren. Basta saber se agora Wan vai libertar a boneca para criar a franquia da franquia. (Omelete)

A continuação chega em agosto desse ano, com um trailer muito bacana que pode ser conferido abaixo.

Agora é esperar e ver se o resultado ficará melhor que o primeiro…

Nota: 7,5

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One Comment

  1. […] David F. Sandbergo o mesmo recado que mandou para o diretor anterior John R. Leonetti (“Annabelle“, 2014): “vê se não estraga o trabalho que comecei pra não secar a fonte, já passei […]

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