A Luta de Steve | Crítica

Steve Gleason foi um jogador do New Orleans Saints – que apesar da boa temporada 2018/19 – não é um dos maiores vencedores da NFL. Como jogador, Steve também não era um astro mas ficou famoso pela garra e por um lance especifico em que com um bloqueio deu um passe para touchdown que abriu a vitória do time de New Orleans no seu primeiro jogo em casa após a tragédia do furação Katrina em 2005.

Em 2011, já aposentado do esporte, Steve foi diagnosticado com ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) – uma doença neurológica quase sempre fatal e que por este motivo o motivou a iniciar um videoblog para que seu filho – que na época ainda estava no ventre da mãe – pudesse conhecê-lo melhor antes que viesse a falecer ou mesmo ficar impossibilitado de comunicar-se.

Esse drama é contado no documentário e graças à sensibilidade do diretor Clay Tweel e da postura absolutamente sincera de Steve, temos quase 2 horas de muita emoção e material mais que suficiente para reflexão sobre o que realmente importa.

É daqueles documentários que irão tocar as pessoas de maneiras diferentes, seja quem também lida com doenças graves, seja quem tem filhos ou mesmo quem enfrenta seus próprios dramas familiares. É certo que em algum momento essa obra vai te deixar com os olhos marejados.

Mas afinal de contas, se não for para mexer com nossa cabeça, qual outro sentido de um bom documentário?

O filme está disponível no Amazon Prime Video.

Para saber mais sobre a vida de Steve Gleason e sua fundação, acesse http://www.teamgleason.org/

E tem ainda esta baita entrevista de 2014, em que ele – declarado fã – conversa com Pearl Jam. Uma hora de papo sobre música, paternidade e trabalho em grupo. Emocionante!

Nota Cinectus: Sem nota – todos devem  assistir e ponto.