
Não há nada como o acaso e vingança para fazer um bom thriller. Em De Volta ao Jogo (John Wick – 2014) temos um exemplo perfeito desse fato.
Assim como a vontade de fazer uma continuação de um bom filme mesmo quando não se tem um roteiro bacana. Nesta sequência, Direção, Roteiro, protagonista e coadjuvantes que não morreram no primeiro filme permaneceram. Somam-se a eles Ruby Rose, Peter Stormare, Laurence Fishburne , Common e a participação especial de Franco Nero.
Além é claro do vilão interpretado por Riccardo Scamarcio que é muito mais um “traíra covarde”, do que os caras maus que não temem ninguém a não ser John “bicho-papão” Wick.
O filme mantém o mesmo nível da ação do primeiro mas o roteiro não se compara. É uma trama previsível, com um final bem fraquinho. Unico upgrade em relação ao anterior é quantidade incontável de corpos que o herói deixa pelo caminho. Outro Johnny, o Rambo, deve estar com inveja.
Fora isso, perdeu o diferencial de estilo do original. Esse não é nada cool.
E a esperada reedição da parceria entre Keanu Reeves e Laurence Fishburne não rende frutos. Parece que o eterno Morpheus curtiu mesmo fazer participações irrelevantes em filmes. Quem assitiu Passageiros (2016) [Crítica], sabe do que estamos falando.
E sem querer liberar spoilers, já dá para ter uma ideia de quem morre no final, não é?
Nota Cinectus: 7,0 (pela porradaria nota 10, porque como filme levaria um 4)